30/07/2010

Você tem habilidades da geração Y?

Olá leitores do meu blog!

Estive fora alguns dias e sem conseguir acesso fácil à internet. Andei pelo varejo, realizando treinamentos e mais uma vez me deparei com pessoas de diferentes gerações que percebem o mundo de maneiras bastante distintas. Sob o mesmo assunto, no caso feedback, apresentaram crenças consolidadas, bastante intrigante, o que rapidamente reforça o caminho que estamos dando para a FGY, nossa consultoria (www.fgy.com.br): que visa transformar comportamentos e relações diminuindo assim os conflitos entre as gerações.

Neste aspecto, quero dividir com vocês o que tenho dito em sala de aula: O grande desafio da gestão atual é conciliar os desejos de diferentes profissionais!

Principalmente os da geração Y, que apresentam necessidades diferentes daquelas que as empresas já aprenderam a atender!

Para quem é Y, mais importante do que o dinheiro é o fato da empresa oferecer novos desafios, que lhe atribuam significados! Além disto, tenho escutado muito que é importante a empresa oferecer iniciativas de responsabilidade socioambiental e oferecer equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Ressalta, contudo, que não é correto dizer que apenas esta “nova” geração é movida a desafios. Nós das outras gerações também somos!

E então eu convido todos a pensar: Ser Y não é apenas uma questão de idade. É na verdade, um conjunto de comportamentos que estão além das famosas competências, tradicionalmente trabalhadas nas empresas.

É Y quem se mostra otimista, assertivos, sociável, apegado as amizades de curto e longo tempo, que faz networking (pessoal ou via web) diariamente, que tem facilidade para aprender, disposição para exercer a cidadania, e evita conflitos desnecessários! E sem contar apresenta uma boaaaaaaaaaaaaa comunicação.

Neste sentido, faço a pergunta que fiz nos treinamentos desta semana: "Como andam estas habilidades em você?"

Boa semana !

14/07/2010

PENSAR CRITICAMENTE É TENDÊNCIA DOS MAIS JOVENS?

Não deixem de ler este texto: A força do pensamento....crítico, de Lúcia Helena Ferraz, minha colega de MBA.

Uma das coisas que mais me fascina em algumas pessoas é a sua capacidade de pensar criticamente. Elas somam experiência, capacidade de observar, conceitualizar, refletir, analisar, aplicar, definir, concluir, avaliar, decidir.

Falo aqui da crítica que busca alternativas, modos diferentes de percepção, de contestações e questionamentos que constroem um caminho em linha mais reta para se chegar a um resultado mais plausível, justo e real.

Ter um pensamento crítico não quer dizer criticar negativamente. É a crítica relacionada à analise e ao entendimento de determinada situação, fato, problema. Entre outras coisas é um recurso para entender, esclarecer, facilitar tomadas de decisão com assertividade, precisão ou acuracidade , além de propiciar o alcance de elevado grau de qualidade .

Intrigava-me perceber que algumas pessoas têm um pensamento crítico mais apurado que outras. Numa pesquisa simples aprendi que as pessoas não nascem, necessariamente, dotadas desta capacidade. Elas podem ser estimuladas pela educação que recebem em casa, na escola, nas universidades, nas empresas onde trabalham.

Maravilha!!! É possível aprender e ensinar a ter o pensamento crítico. Há técnicas para isso. Há estudos, fundações, livros, estudos e muitas matérias sobre o assunto. Maravilha!!! Mais uma ferramenta para desenvolver pessoas...será?!?!?

Para tanto é preciso aprender a agir tendo pensamento crítico e ensinar o mesmo aos que nos cercam, aos que trabalham conosco. Assim se formará uma corrente de mentes críticas pensantes com consequencia positiva refletida diretamente nas equipes e nas empresas.

Muitos de nós não somos exatamente o que gostaríamos de ser. Acreditamos ser menos. Não somos menos, mas temos muito a desenvolver de nossas capacidades. O pensamento crítico é uma ferramenta que muito pode nos ajudar neste desenvolvimento, seja qual for a área em que estejamos atuando. Mais que uma ferramenta é uma ciência, uma disciplina cujo desenvolvimento se dá através de um processo gradual, de trabalho, prática, mudança de pensamento e novas percepções.


LU, parabéns pelo texto. É sempre bom saber que a principal forma de desenvolvimento humano que existe é o pensar! Obrigada pela nobre contribuição,

Cintia

08/07/2010

DEMISSÃO E LIDERANÇA

Ontem tive um atendimento onde novamente, falamos sobre carreira e liderança. Minha pergunta então para você leitor do meu blog é: Demitir-se é uma tendência nos dias de hoje, tendo em vista a má liderança?

Desde que comecei a ministrar treinamentos, venho observando que a maioria das pessoas demite-se de seus chefes e não da organização em que trabalham. Aliás, Ken Blanchard sabiamente disse isto há anos, em vários de seus livros.

O fato é que as pessoas estão com mais autonomia e sentindo-se donas de suas carreiras. E aí autoritarismo e falta de gestão não combinam! Além do que, muitos gestores insistem em desmotivar seus funcionários.

Independente da geração que você esteja, alguns pontos segundo Minarelli, são cruciais para o sucesso da sua carreira. E cada vez mais observamos isto sendo trabalhado pelos liderados, porém nem sempre pelos líderes. São eles:

Autoconhecimento: O principal deles. Solicite feedback interna e externamente. Faça uma auto-avaliação realista de suas qualidades, vocação, interesses, competências e foque no que te propicia realização.

Objetivos claros de carreira atuais e futuros: aonde quer chegar? Monte um planejamento baseando-se na auto-avaliação e nas oportunidades oferecidas pela empresa ou mercado. Se necessário faça coaching! Esta ferramenta tem ajudado muito os profissionais que a utilizam.

Montar um plano de ação: “corra atrás” da capacitação necessária p/o alcance dos objetivos que julgas necessário.

Manter a atenção às oportunidades: tome a decisão das suas escolhas. Não fique no papel de vítima. Pergunte-se periodicamente: o que quero para o meu futuro?

Manter o networking em dia: cada pessoa que te conhece pode te apresentar para ao menos três outras. Escrever, estar nos sites, ir nos eventos é obrigação. Deve fazer parte da rotina das pessoas que buscam uma carreira de sucesso.

John Maxell, aponta quatro fatores que levam as pessoas a desistirem de seus líderes:

1. As pessoas desistem de quem as desvaloriza
2. As pessoas desistem de quem não é confiável
3. As pessoas desistem de quem é incompetente
4. As pessoas desistem de quem é inseguro

Diante disto, nós, líderes, RH, leitores temos muito a refletir! Estamos fazendo a nossa parte?

Estamos nos permitindo re-aprender?
Estamos ajudando no desenvolvimento da carreira de quem lideramos? Ou estamos ajudando nossos liderados a irem embora?

Lembrem: desenvolvimento significa des-ENVOLVIMENTO!

Permita-se então, envolver-se na carreira do seu liderado! Orienta, participe, compartilhe experiências e mais do que nunca retenha-os!

Um abraço imenso,

Cintia Menegazzo

04/07/2010

IMPACTOS DE UMA LIDERANÇA

Quero fechar a semana, comentando o fato que mais me chamou atenção, ao perdermos a copa: a atitude do líder! Não quero aqui falar da pessoa do Dunga, mas sim, a ATITUDE de sua liderança frente à derrota do time. Deixemos as emoções de lado com relação a ser o Brasil e vamos olhar de maneira racional!


Mais uma vez todos os brasileiros se uniram para um grande objetivo: TORCER ! Muita alegria, boas energias, e muita emoção. Esta ocasião nos lembra que onde existe um grande objetivo, há alegria e vontade de chegar lá.

Pois bem... Quantas vezes seu chefe lhe deu as costas mediante um erro? Pois, foi exatamente isto que o técnico Dunga fez. Não sei quantos prestaram atenção na cena mas, ao deparar-se com a derrota, ele saiu rapidamente para o vestiário e deixou seus jogadores! Se o time estava emocionalmente abalado, vejam o técnico! Tenho em mente que um bom líder jámais faria isto. Ao contrário, acolheria um a um. Se fez depois, não foi a imagem que ficou...

Infelizmente ainda hoje isto é muito comum nas empresas. As vitórias são comemoradas muitas vezes de forma individual e quando muito, ouvimos frases do tipo “minha equipe” ! Mas ainda passa pelo eu e depois pelo nós.

De maneira geral, os líderes desempenham um papel-chave na monitoração do progresso das pessoas e, consequentemente, no lucro da empresa. A questão travada aqui é que os gestores sabem pouco sobre pessoas com quem trabalham. Falo isto com propriedade pois, muitos dos meus alunos não reclamam da empresa que trabalham, mas sim dos líderes que possuem.

Quando os times estão bem direcionados, com papéis claramente definidos e com uma liderança que APOIA e motiva, os resultados acontecem. É assim no futebol e é assim nas organizações.

Vejam o filme:

Era isto que eu esperava dele!

Acredito fortemente que devemos prestar atenção nos detalhes, e por isto esta cena, de deixar o time e dar-lhe as costas, me chamou muito a atenção.

As relações saudáveis dependem pura e simplesmente do cuidado com o tratamento que damos uns aos outros. Na atenção que dispensamos à isto.
Cada vez mais as empresas me procuram para falar sobre liderança. Mas tudo isso só tem resultado se o líder está conectado com sua equipe, e isto depende da forma com que ele a trata.

E para finalizar, tenho em mente que quando o time entende que é um time, quando trabalha junto por um único objetivo, neste momento o líder consegue conduzi-lo aos resultados. E para isso, é necessário cuidar do relacionamento, da clareza de seus papéis, de seus objetivos individuais e os do time. E principalmente, mudar de tática, caso necessário.

Bom por hoje é isto. Boa semana para todos nós, mesmo sem o hexa,


Cintia Menegazzo