Há alguns dias li o artigo abaixo no Estado de São Paulo, escrito por Lilian Primi, e resolvi compartilhar (parte dele) em meu blog, já que este assunto tem se tornado uma forte tendência no meio corporativo.
“Encontrar profissionais qualificada tem sido, segundo as empresas, quase tão difícil quanto achar o pote de ouro no fim do arco-íris. Não existem dados globais consolidados, mas a situação encontrada no Sistema Nacional de Empregos (Sine), agência de intermediação de mão de obra mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), ilustra o que ocorre no mercado. Das 5.490 vagas para profissionais com nível de ensino superior oferecidas pelo sistema este ano, 893 foram preenchidas, ou seja, apenas 16,3%. A perspectiva é de que o País bata novo recorde de sobra de vagas. Em 2009, o Sine registrou o maior número da sua história: dos 2,7 milhões de postos oferecidos em todos os níveis, 1,66 milhão ficou em aberto. O ‘apagão’ já afeta a rotina dos departamentos de recursos humanos. O assunto foi o principal tema do 36º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas (Conarh 2010), promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).”
Ao ler isto, me perguntei: Onde estão os talentos, que tanto procuramos? Cadê os tais potenciais procurados? Será uma tendência eles desaparecem?
Ainda na reportagem encontramos o diretor de educação da ABRH, dizendo: "Será preciso promover uma revolução na forma de agir dos profissionais de recursos humanos, começando com os programas de retenção de talentos e sistemas de captação.”
E eu concordo com ele! Em se tratando da captação e retenção da nova geração a Y, isto é fundamental. Além do mais, é importante também para as demais gerações, que estão se indagando muitas coisas, nos dias de hoje!
Ainda nesta reportagem, temos o comentário do diretor de Desenvolvimento Humano da Votorantim, Gilberto Lara: "Não há solução em curto prazo". Todavia é sabido por todo o universo de RH o trabalho que esta empresa faz para lapidar seus colaboradores e desta forma retê-los. A Votorantim possui uma Universidade Corporativa, que visa dentre outras coisas, suprir a lacuna educacional, existente no mercado hoje.
A Usiminas também optou por parceria com universidades, no caso, a Unimonte, de Santos (SP) – só que com alcance maior. "Criamos dois cursos, a partir de uma grade já existente, que foi adaptada às necessidades da empresa: tecnologia e manutenção industrial e o de tecnologia em processos metalúrgicos, com ênfase em metalurgia", conta o diretor acadêmico do Instituto Tecnológico da Unimonte.. Formam tecnólogos e são abertos ao mercado.
Mediante este artigo, minha pergunta então é: Universidade Corportiva é uma tendência?
Mais do que isto, este conceito é compreendido pelos RHs hoje? E ainda, isto ajudará na retenção dos nossos talentos?
E para finalizar eu gostaria de reforçar uma das coisas que acredito fortemente: Educação, será sempre o caminho para as mudanças que queremos no mundo corporativo! Temos que despertar e usufruir das competências dos colaboradores, para alcançarmos os potenciais existentes.
Bom trabalho e boa semana a todos,
Nenhum comentário:
Postar um comentário