17/08/2012

Ser assertivo é a ATITUDE da onda!


Estamos em plena Era do Conhecimento, da tecnologia e das mudanças rápidas. 

Atualização é a palavra de ordem. Ajustar suas competências intrapessoais, é mais do que nunca necessário! 

Por outro lado, a pressão e a correria do dia-a-dia acabam envolvendo as pessoas de tal forma que a grande maioria fica à beira de um esgotamento. A falta de tempo e a sensação de incapacidade são indícios de que algo precisa ser ajustado. As pessoas que vivem em constante agitação física e mental, freqüentemente, deparam-se com imprevistos, trabalham até mais tarde para cumprir todos os compromissos e, geralmente, terminam o dia tensas e estressadas. Certamente precisam administrar melhor o seu tempo, distribuir a atenção entre os diversos papéis (profissional, familiar, educacional e diversão) e, principalmente, ser assertivas.

Mas, o que é ser assertivo? É nada nada mais, nada menos do que a sua capacidade e sua ATITUDE de negociar seus limites consigo mesmo. É encarar definitivamente o problema da falta de tempo para viver, sorrir para as pessoas queridas, ouvir música, assistir um filme, fazer uma caminhada ou ler um bom livro. 

Observe que a assertividade está intimamente relacionada com a capacidade de administrar bem o tempo. Mais do que regras e princípios, a administração do tempo é uma postura, uma atitude de viver o presente sem perder o senso e a perspectiva do futuro.

Muitas vezes as pessoas gastam seu tempo em atividades pouco produtivas como forma de aliviar tensões e ansiedades decorrentes das pressões do trabalho. A procrastinação é um dos recursos mais comuns. A execução de atividades sem importância também é uma alternativa para fugir de algo mais importante e que causa tensão. A pessoa que adota a assertividade e a administração de tempo como prioridades consegue:

* Ser clara e concisa em suas relações, evidenciando conscientemente o seu posicionamento.
* Dizer sim ou não quando necessário, defendendo seus direitos quando apropriado.
* Expressar seus sentimentos.
* Ajudar a si própria a desenvolver sua autoconfiança, melhorando sua auto-estima.
* Escolher o rumo que deseja dar a uma situação.
* Mudar seu próprio comportamento, quando este for inadequado.
* Pedir aos outros para mudar comportamentos inadequados.
* Assumir a responsabilidade pela própria vida e seus relacionamentos.

Infelizmente, ao tentar fugir das grandes responsabilidades a pessoa provoca a frustração, a tensão e a ansiedade. Entra num círculo vicioso que a afasta dos objetivos principais. É muito importante evitar que a crise tome conta e leve a pessoa a perder o controle de sua própria vida. Os efeitos do estresse constante podem ser desastrosos para a performance tanto pessoal quanto profissional. Somente uma reavaliação consciente dos hábitos e rotinas e a decisão de fazer o que deve ser feito, no momento certo, podem combater os efeitos desastrosos da falta de administração de tempo e da assertividade.

É possível desenvolver a capacidade assertiva. Basta querer! 

E pra fechar ser assertivo é libertador e não é agressivo, como muitos dizem!!!!

Bom final de semana,

Cintia Menegazzo

16/08/2012

Direto do blog da Paty..... Vale a leitura!


Fórum de Coaching 2012 – CONARH 2012 Um passo para o crescimento...



A profissão de Coach é uma profissão relativamente nova no Brasil, enquanto no na América do Norte e na Europa já caminha para sua maturidade diria que aqui estamos começando a engatinhar... E por que digo isso?

No dia de ontem tive o privilégio de participar do segundo Fórum de Coaching no Brasil e ouvir cases de três empresas grandes, sérias e importantes: Gerdau representada pela Diretora de RH Denise Casagrande, Natura representada por Marisa Vieira Godoi, Gerente de Desenvolvimento de RH e o Comitê Rio 2016, Elizabeth Correira responsável pela área de desenvolvimento do Comitê e o Presidente da International Coaching Federation, Damian Goldvarg.

Um breve resumo sobre os CASES apresentados:

Na Natura o objetivos era utilizar o coaching como uma ferramenta para preparar profissionais para lidar com as mudanças necessárias. Trata-se de um programa de Coaching Interno em que os Gestores que tem excelente avaliação e que passam pelo Coaching Integral (um programa reconhecido pela ICF) e posteriormente tornam-se coaches de profissionais de alto potencial na empresa. Marisa enfatiza muito fortemente a importância do autoconhecimento e autodesenvolvimento do coach. “O coach precisa passar por uma transformação interna para, mais tarde poder auxiliar no desenvolvimento do outro”.

Gerdau o programa de Coaching e Mentoring tem como objetivo acelerar o desenvolvimento.  Quem decide quem serão elegíveis ao programa é uma comitê de avaliação. Na Gerdau os coaches são internos e foram credenciados pela empresa. Os critérios para escolha do coaches externos forma: Qualificação técnica (formação em Humanas), ter sido executivo e alinhamento à Cultura. Os coaches passaram por treinamento sobre o negócio e a cultura Gerdau e precisavam seguir a metodologia desenhada pela área de Recursos Humanos da empresa. Os resultados do programa foram avaliados por meio de Avaliação 360o, Pesquisa de Clima, Avaliação de Desempenho e Auto avaliação do coachee ao final do programa.

No Comitê Olímpico o coaching foi a ferramenta utilizada para alinhamento cultural e para acelerar o desenvolvimento de líderes que vem da área técnica, ou seja, muitas vezes são ex esportistas. A opção foi por coaches externos e o processo iniciou pelo presidente. É um programa que está começando e os resultados não foram medidos.


O que ficou bastante evidente no Fórum? (minha opinião claro)

Primeiro aspecto, as empresas estão utilizando o coaching para o desenvolvimento de potenciais ou gestores de alto nível na organização, diferentemente de alguns anos atrás onde éramos contratados para “consertar”  gestores problema, ou como a última chance da demissão.

Segundo, há pouca ou quase nenhum conhecimento das áreas de Recursos Humanos sobre as Competências dos COACHES definidas pela ICF. Nenhuma das palestrantes mencionou que foi considerado a escolha de um coach com formação credenciada pela ICF (apesar do curso mencionado pela Natura estar na lista de cursos credenciados). Preocupante? Um pouco, cada dia no Brasil temos encontrado a proliferação de cursos de formação de coaches de dois ou três dias que acreditam que formam um profissional ou líderes e/ou executivos que por terem apoiado pessoas informalmente no seu desenvolvimento acreditam que podem tornar-se coaches sem formação adequada. Você pode consultar os cursos credenciados pela ICF no Brasil no link abaixo:

Terceiro ponto, nenhum participantes dos casos mencionou conhecer as credenciais de coaches da ICF, não que elas são garantia de 100% de resultados, ao contratar um profissional certificado pela ICF significa que ele está seguindo as competências (http://www.coachfederation.org/icfcredentials/core-competencies/) do coach  determinadas pela maior organização mundial dedicado ao avanço da profissão de coaching e estabelecimento de critérios de qualidade. Para saber mais sobre o credenciamento de coaches e os níveis de credenciamento acessehttp://www.coachfederation.org/icfcredentials/

E o último ponto, ainda que 90% dos processos de coaching no mundo seja realizado por Skype ou celular e com a chegada de novas gerações com estilo de comunicação diferente e bastante conectadas às novas tecnologias, as áreas de Recursos Humanos que representavam a comunidade de RH neste fórum tenham se mostrado tão resistentes e tenham tecido comentários que denotam que se não houver outra forma até pode ser feito, mas que o resultado não será o mesmo. Nessa sentido, fomos premiados com a frase do Presidente da ICF Global que nos fala “para o coaching à distância dar certo depende do desejo do coach e  do coachee experimentar essa nova forma.”

Gostaria de formalmente agradecer aos muitos voluntários da ICF Brasil e ICF Capítulo São Paulo pelo trabalho iniciado e desejar muito sucesso nessa longa caminhada rumo à profissionalização.


Fotos: Ana Fuccia (Retirada http://abrhnacional.org/)