07/11/2012

FGY a todo vapor....



OLHA A FGY AI!

Hoje dia 07 falei sobre como o RH ou a DHO deve fazer para reter e ser atrativa aos profissionais da nova geração....

E amanhã falo sobre O Processo de Single Status Assignment como ferramenta de Retenção desta nova geração.

O evento está ótimo e os palestrantes de primeira: Souza Cruz com suas práticas, Aon com seu diferencial para se manter nas 100 melhores, Cyrela sobre a Academia do saber.... Show!!!!!

29/10/2012

Adversidade! Como você lida com elassss?


Certamente você se lembra daquele ditado popular que diz "se a vida te der um limão, faça uma limonada"? É exatamente disso que o quociente de adversidade (QA) trata: a capacidade individual de gerenciar problemas e tirar uma experiência positiva deles.
Segundo estudos, em um dia comum uma pessoa enfrenta no mínimo 23 adversidades, que podem ser o trânsito, a chuva, o esquecimento de algo importante em casa, uma mudança inesperada nos planos ou qualquer outro imprevisto que você tenha. O que determina o seu QA é a maneira como você lida com estas adversidades: você é um pessimista, um campista ou um alpinista?
As pessoas Pessimistas se colocam em situações onde coisas ruins podem acontecer, e eventualmente elas acontecem mesmo. Os Campistas ficam presos em sua zona de conforto, buscando segurança, e acabam perdendo a motivação e o impulso de fazer coisas novas. Já os Alpinistas são aqueles que enxergam as adversidades como pequenos obstáculos que podem ser superados e, melhor, usados em seu benefício para um crescimento pessoal.
Encarar os problemas com a mentalidade do Alpinista, além de deixar sua vida menos estressante, demonstrará que você tem um grande controle emocional e um foco maior em obter resultados positivos, o que pode te trazer inúmeros benefícios tanto em sua vida pessoal quanto na profissional. Quanto maior for o seu QA, maior será a sua consciência de que qualquer situação pode ser superada e, consequentemente, maiores serão suas chances de sucesso.
Coloque esta mentalidade em prática e exercite a sua mente. Quem percebe as frustrações e obstáculos como passageiros tem mais chances de responder positivamente a eles, tornando-se um alpinista pronto para enfrentar qualquer situação! Basta querer!!!!

17/08/2012

Ser assertivo é a ATITUDE da onda!


Estamos em plena Era do Conhecimento, da tecnologia e das mudanças rápidas. 

Atualização é a palavra de ordem. Ajustar suas competências intrapessoais, é mais do que nunca necessário! 

Por outro lado, a pressão e a correria do dia-a-dia acabam envolvendo as pessoas de tal forma que a grande maioria fica à beira de um esgotamento. A falta de tempo e a sensação de incapacidade são indícios de que algo precisa ser ajustado. As pessoas que vivem em constante agitação física e mental, freqüentemente, deparam-se com imprevistos, trabalham até mais tarde para cumprir todos os compromissos e, geralmente, terminam o dia tensas e estressadas. Certamente precisam administrar melhor o seu tempo, distribuir a atenção entre os diversos papéis (profissional, familiar, educacional e diversão) e, principalmente, ser assertivas.

Mas, o que é ser assertivo? É nada nada mais, nada menos do que a sua capacidade e sua ATITUDE de negociar seus limites consigo mesmo. É encarar definitivamente o problema da falta de tempo para viver, sorrir para as pessoas queridas, ouvir música, assistir um filme, fazer uma caminhada ou ler um bom livro. 

Observe que a assertividade está intimamente relacionada com a capacidade de administrar bem o tempo. Mais do que regras e princípios, a administração do tempo é uma postura, uma atitude de viver o presente sem perder o senso e a perspectiva do futuro.

Muitas vezes as pessoas gastam seu tempo em atividades pouco produtivas como forma de aliviar tensões e ansiedades decorrentes das pressões do trabalho. A procrastinação é um dos recursos mais comuns. A execução de atividades sem importância também é uma alternativa para fugir de algo mais importante e que causa tensão. A pessoa que adota a assertividade e a administração de tempo como prioridades consegue:

* Ser clara e concisa em suas relações, evidenciando conscientemente o seu posicionamento.
* Dizer sim ou não quando necessário, defendendo seus direitos quando apropriado.
* Expressar seus sentimentos.
* Ajudar a si própria a desenvolver sua autoconfiança, melhorando sua auto-estima.
* Escolher o rumo que deseja dar a uma situação.
* Mudar seu próprio comportamento, quando este for inadequado.
* Pedir aos outros para mudar comportamentos inadequados.
* Assumir a responsabilidade pela própria vida e seus relacionamentos.

Infelizmente, ao tentar fugir das grandes responsabilidades a pessoa provoca a frustração, a tensão e a ansiedade. Entra num círculo vicioso que a afasta dos objetivos principais. É muito importante evitar que a crise tome conta e leve a pessoa a perder o controle de sua própria vida. Os efeitos do estresse constante podem ser desastrosos para a performance tanto pessoal quanto profissional. Somente uma reavaliação consciente dos hábitos e rotinas e a decisão de fazer o que deve ser feito, no momento certo, podem combater os efeitos desastrosos da falta de administração de tempo e da assertividade.

É possível desenvolver a capacidade assertiva. Basta querer! 

E pra fechar ser assertivo é libertador e não é agressivo, como muitos dizem!!!!

Bom final de semana,

Cintia Menegazzo

16/08/2012

Direto do blog da Paty..... Vale a leitura!


Fórum de Coaching 2012 – CONARH 2012 Um passo para o crescimento...



A profissão de Coach é uma profissão relativamente nova no Brasil, enquanto no na América do Norte e na Europa já caminha para sua maturidade diria que aqui estamos começando a engatinhar... E por que digo isso?

No dia de ontem tive o privilégio de participar do segundo Fórum de Coaching no Brasil e ouvir cases de três empresas grandes, sérias e importantes: Gerdau representada pela Diretora de RH Denise Casagrande, Natura representada por Marisa Vieira Godoi, Gerente de Desenvolvimento de RH e o Comitê Rio 2016, Elizabeth Correira responsável pela área de desenvolvimento do Comitê e o Presidente da International Coaching Federation, Damian Goldvarg.

Um breve resumo sobre os CASES apresentados:

Na Natura o objetivos era utilizar o coaching como uma ferramenta para preparar profissionais para lidar com as mudanças necessárias. Trata-se de um programa de Coaching Interno em que os Gestores que tem excelente avaliação e que passam pelo Coaching Integral (um programa reconhecido pela ICF) e posteriormente tornam-se coaches de profissionais de alto potencial na empresa. Marisa enfatiza muito fortemente a importância do autoconhecimento e autodesenvolvimento do coach. “O coach precisa passar por uma transformação interna para, mais tarde poder auxiliar no desenvolvimento do outro”.

Gerdau o programa de Coaching e Mentoring tem como objetivo acelerar o desenvolvimento.  Quem decide quem serão elegíveis ao programa é uma comitê de avaliação. Na Gerdau os coaches são internos e foram credenciados pela empresa. Os critérios para escolha do coaches externos forma: Qualificação técnica (formação em Humanas), ter sido executivo e alinhamento à Cultura. Os coaches passaram por treinamento sobre o negócio e a cultura Gerdau e precisavam seguir a metodologia desenhada pela área de Recursos Humanos da empresa. Os resultados do programa foram avaliados por meio de Avaliação 360o, Pesquisa de Clima, Avaliação de Desempenho e Auto avaliação do coachee ao final do programa.

No Comitê Olímpico o coaching foi a ferramenta utilizada para alinhamento cultural e para acelerar o desenvolvimento de líderes que vem da área técnica, ou seja, muitas vezes são ex esportistas. A opção foi por coaches externos e o processo iniciou pelo presidente. É um programa que está começando e os resultados não foram medidos.


O que ficou bastante evidente no Fórum? (minha opinião claro)

Primeiro aspecto, as empresas estão utilizando o coaching para o desenvolvimento de potenciais ou gestores de alto nível na organização, diferentemente de alguns anos atrás onde éramos contratados para “consertar”  gestores problema, ou como a última chance da demissão.

Segundo, há pouca ou quase nenhum conhecimento das áreas de Recursos Humanos sobre as Competências dos COACHES definidas pela ICF. Nenhuma das palestrantes mencionou que foi considerado a escolha de um coach com formação credenciada pela ICF (apesar do curso mencionado pela Natura estar na lista de cursos credenciados). Preocupante? Um pouco, cada dia no Brasil temos encontrado a proliferação de cursos de formação de coaches de dois ou três dias que acreditam que formam um profissional ou líderes e/ou executivos que por terem apoiado pessoas informalmente no seu desenvolvimento acreditam que podem tornar-se coaches sem formação adequada. Você pode consultar os cursos credenciados pela ICF no Brasil no link abaixo:

Terceiro ponto, nenhum participantes dos casos mencionou conhecer as credenciais de coaches da ICF, não que elas são garantia de 100% de resultados, ao contratar um profissional certificado pela ICF significa que ele está seguindo as competências (http://www.coachfederation.org/icfcredentials/core-competencies/) do coach  determinadas pela maior organização mundial dedicado ao avanço da profissão de coaching e estabelecimento de critérios de qualidade. Para saber mais sobre o credenciamento de coaches e os níveis de credenciamento acessehttp://www.coachfederation.org/icfcredentials/

E o último ponto, ainda que 90% dos processos de coaching no mundo seja realizado por Skype ou celular e com a chegada de novas gerações com estilo de comunicação diferente e bastante conectadas às novas tecnologias, as áreas de Recursos Humanos que representavam a comunidade de RH neste fórum tenham se mostrado tão resistentes e tenham tecido comentários que denotam que se não houver outra forma até pode ser feito, mas que o resultado não será o mesmo. Nessa sentido, fomos premiados com a frase do Presidente da ICF Global que nos fala “para o coaching à distância dar certo depende do desejo do coach e  do coachee experimentar essa nova forma.”

Gostaria de formalmente agradecer aos muitos voluntários da ICF Brasil e ICF Capítulo São Paulo pelo trabalho iniciado e desejar muito sucesso nessa longa caminhada rumo à profissionalização.


Fotos: Ana Fuccia (Retirada http://abrhnacional.org/)

04/07/2012

Contos e Metáforas, combinam com gestão?




Após um super treinamento com o mestre # Fran Papaterra, e a minha formação recente em PNL me lembrei dos contos e das metéforas já estudadas..... E claro a influência disto tudo em nossa gestão.  

Desde os primórdios da humanidade, contar histórias é uma atividade privilegiada na transmissão de conhecimentos e valores humanos.  Esta atividade tão simples, mas tão fundamental, pode se tornar uma rotina banal ou representar um momento de excepcional importância na educação e formação das pessoas. 


#Gilberto Cury, um dia disse "uma boa história pode mudar o mundo..." e é fato!


O estudo e a a discussão em torno da adequação e da validade da narrativa dos contos/matáforas para as pessoas, especialmente para crianças pequenas, vem perdurando por gerações e gerações de professores, psicólogos, psicanalistas como também entre orientadores educacionais, coachs e pedagógicos. 


Eu acredito verdadeiramente no valor e na verdade que se revelam nessas histórias arcaicas, na força e na coragem que podem surgir, exatamente, pelo impacto do encontro direto com a fraqueza, o desamparo, o medo, a necessidade de luta para alcançarmos nossos objetivo. Acredito que a metáfora age direto em nosso inconsciente levando as mensagens de forma direta aos pontos mais profundos e necessários de serem trabalhados.


Penso que os acontecimentos objetivos da vida da humanidade são a nossa história. Os acontecimentos subjetivos, as vivências interiores criaram as estórias. As metáforas ou contos, são narrativas simbólicas extremamente simples, primitivas, capazes de transmitir experiências subjetivas complexas e vivências emocionais delicadas às pessoas mais ingênuas. Basta observarmos como uma criança reage a uma boa história!


 Há alguns aspectos bem interessantes a considerar quando pretendemos nos deter na reflexão e no estudo dos contos ou metáforas. Em primeiro lugar, o fato de que eles falam sempre de relacionamentos humanos primitivos e por isso exprimem sentimentos muito arcaicos do psiquismo humano. Mas porque arcaicos não deixam de ser atuais, talvez até extremamente atraentes e instigadores porque mostram o que se evita manifestar nas nossas sociedades contemporâneas: a raiva, a inveja, a mentira, também o amor, a fidelidade, a generosidade, com suas enormes conseqüências no viver humano. 


Nesse sentido, esses contos, como as lendas e os mitos, estão embebidos de princípios éticos universais. Outro aspecto extremamente importante a considerar é que os contos, sob múltiplas variações, apresentam sempre uma mesma estrutura e temática: falam da busca da totalidade, da plenitude do ser.... Alguma semelhança com a gestão?

Pois bem!  Todo conto gira em torno de um herói ou heroína que apresenta sua origem: pai, mãe, terra, cultura. O herói ou heroína vivem sempre dificuldades grandes e chegam a um momento de impasse em que alguma coisa extraordinária precisa acontecer para que haja uma solução   satisfatória. Entram então em ação múltiplos poderes naturais e sobrenaturais ou mágicos, tanto do lado do bem como do lado do mal: inimigos terríveis, companheiros fiéis, personagens imbuídos de insegurança, de esperteza, de coragem, figuras transcendentes como fadas, anjos, demônios e dragões. A luta é sempre extremamente difícil, mas, ao final, faz-se a justiça, encontra-se a paz, a harmonia, vence o bom e o bem....



Nessa luta vão sempre aparecer dificuldades extraordinárias que exigirão muita disposição e astúcia para ser contornadas e vencidas – esta é a saga do herói, de cada um de nós, que, ao final, deveria ser culminada pela possibilidade de vencer todas as dificuldades. 


Assim eu creio que cada uma dessas estórias é um estímulo encorajador na luta da vida, em que se valorizam os princípios éticos na relação com o outro: o Mal é denunciado, e o personagem mau é castigado; o Bem é valorizado, e o personagem bom é premiado. A proposta e a realização básica são sempre de plena vitória final do bom e do bem....

Jung diz que “mitos e contos dão expressão a processos inconscientes, e sua narração provoca a revitalização desses processos, restabelecendo a conexão entre o consciente e o inconsciente”. 


O que importa é referendar a importância dos contos e metáforas no desenvolvimento intelectual e emocional das pessoas e consequentemente de sua gestão. Todos que trabalham com desenvolvimento de pessoas, devem dedicar esforços para proporcionar condições que favoreçam a integração deste todo.... e s
e os contos e metáforas se apresentam com possibilidades de favorecer essa integração, não há como desconsiderá-los. 


Se podemos aprender, por meio deles, a identificar e a reconhecer, nos outros e em si mesma, pensamentos e sentimentos que ajudam ou atrapalham sua relação consigo mesmo e com os outros, se aprende a conviver com naturalidade com fortes elementos   do inconsciente e do seu próprio inconsciente, estaremos lhe oferecendo melhores condições para crescer e amadurecer no caminho do desenvolvimento pessoal.... 


 Essa proposta poderia e deveria ser um trabalho sistematizado e permanente, nas empresas, escritórios e escolas.... E as pessoas incumbidas de realizá-lo (professores, orientadores, psicólogos, coach, terapeutas, gestores) precisariam ter, elas mesmas, um desenvolvimento pessoal e uma intimidade com seus próprios inconscientes, para poderem favorecer (ou, pelo menos, não atrapalhar) o encontro do que dizem com o que precisa de fato SER DITO!


Boa semana e vamos criar metáforas??????








22/06/2012

Cuidado com os burros motivados


A revista ISTO É publicou esta entrevista de Camilo Vannuchi. O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional. 
Em 'Heróis de Verdade', o escritor combate a supervalorização das aparências, diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima. 
 
ISTO É - Quem são os heróis de verdade? 
Roberto Shinyashiki -- Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter  carro importado, viajar de primeira classe. 
O mundo define que poucas pessoas deram certo.
Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes.
E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados.
Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu à pena, porque não conseguiu ter o carro, nem a casa maravilhosa.
Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa, possa se orgulhar da mãe.
O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes.
Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros.
São pessoas que sabem pedir desculpas e admitiram que erraram. 

 
ISTO É -- O Sr. citaria exemplos? 
Shinyashiki --  Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. 
Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis.
Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. 

É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes.
O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana.
Em países como o Japão, a Suécia e a Noruega, há mais suicídio do que homicídio.
Por que tanta gente se mata?
Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher, que embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa  décadas em um emprego, que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro. 

 
ISTO É -- Qual o resultado disso? 
Shinyashiki -- Paranóia e depressão cada vez mais precoce. 
O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão  aparece.
A única coisa que prepara uma criança para o futuro, é ela poder ser criança.
Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças  serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas.
Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.. 

 
ISTO É - Por quê? 
Shinyashiki -- O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. 
É contratado o sujeito com mais marketing pessoal.
As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência.
Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas  palavras.
Disse que ela não parecia demonstrar interesse.
Ela me respondeu estar muito interessada, mas como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um   emprego na contabilidade, e não de relações públicas.
Contratei-a na hora.
Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa. 

 
ISTO É -- Há um script estabelecido? 
Shinyashiki -- Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um  presidente de multinacional no programa 'O Aprendiz'? 
- Qual é seu defeito?
Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal:
- Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.
É exatamente o que o Chefe quer escutar.
Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido?
É contratado quem é bom em conversar, em fingir.
Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder.
O vice-presidente de uma as maiores empresas do planeta me disse:
'Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir'.
Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor! 

 
ISTO É -- Temos um modelo de gestão  que premia pessoas mal preparadas? 
Shinyashiki -- Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade  de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e  não se preocupam com o conhecimento. 
Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência.
Cuidado com os burros motivados.
Há muita gente motivada fazendo besteira.
Não adianta você assumir uma função, para a qual não está preparado.
Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão.
Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso, para o qual eu não estava preparado.
Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia.
O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso. 

 
ISTO É -- Está sobrando auto-estima? 
Shinyashiki -- Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. 
Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa.
Antes, o ter conseguia substituir o ser.
O cara mal-educado  dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom.
Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser, nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer.
As pessoas parecem que sabem, parece que fazem, parece que acreditam.  
E poucos são  humildes para confessar que não sabem.
Há muitas mulheres solitárias no Brasil, que preferem dizer que é melhor assim.
Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem. 

 
ISTO É -- Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência
Shinyashiki -- Isso vem do vazio que sentimos. 
A gente continua  valorizando os heróis.
Quem vai salvar o Brasil? O Lula.
Quem vai  salvar o time? O técnico.
Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta.
O problema é que eles não vão salvar nada!
Tive um professor de filosofia que dizia:
'Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham'. Pode parecer incrível, mas a  rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo.
A gente tem de parar de procurar super-heróis, porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado. 

 
ISTO É -- O conceito muda quando a expectativa não se comprova? 
Shinyashiki -- Exatamente.. A gente não é super-herói nem  superfracassado.
A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza.
Não há nada de errado nisso. 

A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas. 
 
ISTO É -- Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos? 
Shinyashiki -- Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente.
Há várias coisas que eu queria e não consegui.
Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos.
Com uma criança especial, eu aprendi que,  ou eu a amo do jeito que ela é, ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que  fosse.
Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo.
O resto  foram apostas e erros.
Dia desses apostei na edição de um livro, que não deu certo.
Um amigão me perguntou:
'Quem decidiu publicar esse livro?'
Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.. 

ISTO É - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência? 
Shinyashiki -- O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as  pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las.
São três fraquezas:
A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança.
Os Beatles foram  recusados por gravadoras e nem por isso desistiram.
O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades. 

ISTO É -- Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus? 
Shinyashiki -- A sociedade quer definir o que é certo. São quatro  loucuras da sociedade..
A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se eles não tivessem significados individuais.
A segunda loucura é:
Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é:
Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura:
Você tem de fazer as coisas do jeito certo.  
Jeito certo não existe.
Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.
Felicidade  não é uma meta, mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz, enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou  indo à praia ou ao cinema..  
Quando era recém-formado em São Paulo , trabalhei em um hospital de pacientes terminais.
Todos os dias morriam nove ou dez pacientes.
Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.
A maior parte pega o médico pela camisa e diz:
'Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei à vida inteira, agora  eu quero aproveitá-la e ser feliz'.
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado  muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.

03/05/2012

Direto do site OLHAR DIGITAL...


Uma pesquisa recente, divulgada pela Metlife, apontou que os Baby Boomers, geração das pessoas nascidas entre 1946 e 1965, estão se aposentando em massa - pelo menos nos Estados Unidos. Com essa tendência surgindo na América do Norte, a previsão é que o mesmo comece a acontecer por aqui.

Mas, que mudanças estruturais isso pode gerar no mundo corporativo? Segundo Lauriane Mattos, consultora de RH da Catho Online, pode haver uma quebra de paradigmas e formalidades estipuladas por gerações mais velhas. Além disso, a consultora acredita que, pelo fato das gerações seguintes - X e Y - serem mais ligadas à tecnologia, pode haver mudanças drásticas na automatização dos processos dentro das companhias.

A empresária Zuleika Bittencourt, de 54 anos, que foi diretora geral de uma grande companhia durante 10 anos, aposentou-se recentemente e diz ter visto uma mudança de cenário dentro das empresas. Para ela, as vagas deixadas pelos profissionais mais velhos serão cobiçadas por jovens ansiosos e ávidos pelo sucesso, portanto, além de maior competitividade dentro do mundo corporativo poderia haver, também, bastante rotatividade.

"Os Xs [nascidos no início dos anos 1960 até o final dos anos 1970] e Ys [nascidos no início dos anos 1980 até o final dos anos 1990] querem crescer muito rápido e, por isso, não são tão fieis às empresas como nós fomos. Com eles é assim: quem dá mais, ganha. Ou seja, com mais ofertas de vagas, vai haver também mais rodízio de cargos", comenta.

Neste aspecto, a consultora comenta que, para evitar a rotatividade e agradar os profissionais mais jovens, algumas empresas já estão se adaptando. Segundo ela, as companhias estão tendo que se enquadrar a sistemas de compensação e de benefícios personalizados para manter o equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional - algo muito almejado pelos mais jovens. 

Além disso, as empresas estão cada vez mais flexíveis e criando ações necessárias ao estímulo da criatividade e do desenvolvimento do empregado. Com a saída dos Baby Boomers, as empresas que ainda não pensam desta forma podem perder pessoas habilidosas. Portanto, a tendência é que as companhias se dediquem ainda mais a "agradar" seus funcionários.

"Se a empresa não se adaptar ao estilo da nova geração e tentar manter o padrão em que o chefe manda e o empregado obedece, poderá perder muitos talentos, uma vez que essa geração é adepta às políticas de flexibilidade e de acordos", diz.

Outro ponto levantado por Zuleika é que a aposentadoria da geração Baby Boomer e ascensão dos Xs e Ys pode gerar alguns problemas de relacionamento, já que estas gerações são mais insubordinadas do que as anteriores. Mas, a consultora da Catho discorda. De acordo com ela, as gerações X e Y valorizam a afinidade entre chefe e empregado, apesar de não manter o mesmo tipo de relação que o Baby Boomers. E ainda há mais um detalhe: os Xs, que provavelmente serão os novos líderes, reconhecem o potencial dos Ys e isto já dá uma abertura para uma boa relação entre eles e o crescimento dos jovens profissionais.

Lauriane ainda lembra que com a saída dos Baby Boomers é possível que os conflitos diminuam, já que haveria uma geração a menos dentro das companhias. Para ela, todos têm muito a agregar e o ideal é que as gerações sempre se adaptem e troquem conhecimento.

"Os Baby Boomers são procurados mais para cargos voltados à consultoria, devido a grande experiência adquirida ao longo de sua carreira profissional. A X está sendo procurada para cargos de liderança, uma vez que, apesar da pouca idade, já têm uma boa bagagem profissional. Ou seja, são profissionais que estão aprendendo a se relacionar bem com a geração Y e ainda servem como referência para essa nova geração. Além disso, gostam de trabalhar em equipe e aceitam desafios, o que tem sido muito pedido pelas empresas atualmente", ressalta.

Por fim, a consultora afirma que o mercado está em ritmo acelerado e busca profissionais que possam estabelecer relações interpessoais saudáveis. Portanto, seja você X ou Y, deve-se preparar para se submeter aos seus superiores e enxergar neles a sua oportunidade de aprendizado e crescimento. Esta pode ser a hora de você ter mais espaço no mercado corporativo, basta saber aproveitar a ocasião, doando os conhecimentos que lhe sobram e absorvendo o que os profissionais mais experientes têm a ensinar.

18/04/2012

Olha a notícia aí.....

Pesquisa aponta que a geração dos Baby Boomers está se aposentando

Baby Boomers, que estão chegando aos 65 anos, já estão se despedindo do mercado de trabalho






A MerLife, intituto de pesquisa sobre gerações, divulgou resultados de sua última pesquisa, que complementa um estudo publicado em 2009 pela companhia. De acordo com os dados coletados, os Baby Boomers, geração das pessoas nascidas entre 1946 e 1965, estão se aposentando em massa - pelo menos nos EUA.

estudo aponta que 59% dos primeiros Baby Boomers americanos, que estão completando 65 anos, já estão, pelo menos, parcialmente aposentados, enquanto 45% estão totalmente aposentados e 14% estão aposentados, mas trabalham meio período. Dos entrevistados que ainda trabalham, 37% dizem que vão se aposentar em 2013 ou planejam parar de trabalhar aos 68 anos.

Além disso, a pesquisa descobriu que 51% dos Baby Boomers que já pararam de trabalhar disseram que se aposentaram mais cedo do que esperavam, sendo que destes, quatro em cada dez o fizeram por questões de saúde. Já a maioria (96%) disse que gosta pouco da aposentadoria e sete em dez afirmam que estão felizes.

"Muitos Boomers passaram bem pela recessão e conseguiram parar de trabalhar. Metade de todos os Boomers se sente confiante com suas reservas financeiras ou já atingiu suas metas de aposentadoria", explica Sandra Timmermann, uma das responsáveis pelo estudo. "Descobrimos que hoje, entre os entrevistados que afirmam ter boa saúde, 83% deles têm netos. Em geral, é um grupo de americanos bastante confiante", completou.

Em termos financeiros, o estudo ainda revelou que quase dois terços dos aposentados (63%) já estão recebendo benefícios do governo e, em média, começaram a recebê-los com 63 anos de idade. Este fato desmistifica a ideia de que as pessoas preferem atingir uma idade mais avançada para começar a receber seus benefícios, que chegariam a valores maiores.

Outros dados da pesquisa mostram que a idade média de aposentadoria para os Baby Boomers, nascidos em 1946, é de 59,7 anos para os homens e 57,2 anos para as mulheres. 71% são casados ou vivem em união estável; 12% são divorciados ou separados; 10% são viúvos e 7% solteiros. Fora isso, 84% deles têm filhos, 83% têm netos e apenas 24% têm pai ou mãe vivos.

A pesquisa ainda descobriu que 31% dos entrevistados com 65 anos acham que tiveram seu pico mental aos 40 anos e apenas 20% dizem estar no seu melhor momento hoje em dia. O estudo foi realizado com 450 adultos norte-americanos que tinham 62 anos em 2009, quando a primeira etapa da pesquisa foi realizada e, portanto, atualmente têm 65 anos.

Eu já aviso há tempos, que em cerca de 5 anos a geração Y será a maior parte da força de trabalho da sua empresa.



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14/04/2012

O último discurso de “O Grande Ditador” por Chaplin


        Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
            Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
            O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.  A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
            A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
            Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
            Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
            É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
            Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

Boa reflexão.....

26/03/2012

Potencial: você tem?


Muito se fala em potencial.....

Eu acredito que as pessoas nascem com diversos potenciais, que são necessários para cumprir seu plano de vida. 

Os potenciais são os recursos para usar e o plano de vida é o conjunto de ideais, compromissos e necessidades que precisam ser atendidos para que valha a pena viver.

Imagine que cada um de nós carrega sempre uma sacola, que contém os recursos infinitos e necessários para a vida; nela estão coisas boas e ruins. Aliás você alimenta mais uma do que outra sacola....

Pessoas que não conhecem as jóias que carregam, nem as pedras que também estão na sacola, não sabem sobre seus recursos nem deficiências. Estão submetidas ao que pode ser uma loteria da vida, sujeitas ao acaso, às surpresas e à falta de sorte. Há pessoas que nunca olharam o conteúdo de sua sacola. Passam a vida sem se analisar. São aquelas que aceitam qualquer feedback.... e claro por não se conhecer, não conseguem nem argumentar.

Uma característica importante da pessoa de sucesso é o autoconhecimento. Ela conhece razoavelmente a si mesma, estando por isso mais preparada para reconhecer oportunidades, contornar dificuldades e alcançar objetivos.

Chegar a esse autoconhecimento não é simples. É comum dizerem que precisamos ser assim ou assado para obtermos sucesso. Há livros cheios de dicas e palestrantes que falam de sucesso, mas isto de nada adianta, porque depende de ATITUDE. É fácil encontrar quem nos aponte o caminho das pedras, mas é difícil seguir esse caminho.

É mais fácil acharmos que a pessoa de sucesso já nasceu com tudo: é bem nascida, mais inteligente, ou nasceu com parte do corpo virada para a lua. Mas há pessoas bem nascidas que fracassam, outras muito inteligentes, que nada realizam e, pergunto, os “sortudos” têm sorte ou sabem aproveitar bem seus potenciais?

As pessoas que se sobressaem continuamente são as que não querem ficar para trás e buscam força dentro da alma; examinam aquela sacola de coisas boas e ruins, buscam compreendê-las e aprendem a aproveitar os recursos e a evitar usar as coisas ruins, que atrapalham.

Pode-se ter sucesso por acaso, mas este sucesso também se acaba por acaso. Sucesso contínuo exige vontade, inconformismo, autocrítica, esforço, persistência, flexibilidade, atitude positiva a cada hora, sempre. Este é o caminho dos líderes. Aliás não só dos líderes, mas das pessoas que nesta vida, acham sua auto Realização! E os benefícios serão conseqüência.... A conseqüência de ter em sua vida crenças saudáveis e positivas.

Eu definitivamente não acredito que nesta vida, não se pode ter tudo.... Você pode ter tudo o que carrega na sua sacola! E olha more você, aonde morar.... 

Boa semana,